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sábado, 12 de junho de 2010

bildeberg 2010,

EDU DALLARTE


Bilderberg 2010

11/6/2010


O 58º encontro do grupo Bilderberg aconteceu entre os dias 3 e 6 de junho de 2010, na Espanha. O local escolhido desta vez foi Sitges, uma pequena cidade costeira da Catalunha com 25 mil habitantes, a cerca de 40 km de Barcelona.


Estes encontros anuais reúnem diversas personalidades políticas e dos grandes conglomerados multinacionais. Devido ao peso da influência política, financeira e econômica de seus participantes, o autor do livro “A verdadeira História do Clube Bilderberg”, Daniel Estulin foi convidado pelo deputado italiano Mario Borghezio, para expor a 01 de junho no Parlamento Europeu suas considerações sobre as atividades do grupo Bilderberg.



Daniel Estulin: a ideologia deles é erigir uma “One World Company Ltd.”


Medidas de segurança


Toda região do encontro foi marcada com forte esquema de segurança. As ruas de acesso ao Dolce Hotel foram interditadas; um helicóptero sobrevoava constantemente a área. Cerca de 300 policiais faziam o patrulhamento de todo perímetro do hotel e impediam que jornalistas e ativistas registrassem os convidados.


Quem aparentasse ser repórter da mídia alternativa era abordado pela polícia, que os revistavam à procura de câmeras fotográficas. Isso aconteceu com o blogueiro do site Alles Schall und Rauch , o qual foi ameaçado de prisão por 32 horas caso não apagasse a memória de sua câmera digital. O jornalista do The Guardian, Charley Skelton também foi abordado.



Quem não se comportava era retirado pela segurança local


O despertar de um jornalista


O caso do jornalista Charley Skelton é interessante por mostrar como ele mudou de opinião sobre os encontros do grupo Bilderberg. Na entrevista abaixo ele descreve sua experiência:


Freeman: Você esteve na Grécia no último encontro do Clube Bilderberg e agora aqui na Espanha. Comparando Vouliagmeni e Sitges, quais são as semelhanças e diferenças?


Charley: A semelhança é espantosa. Até parece idêntico. Novamente temos um ponto turístico no litoral, com um luxuoso hotel sobre a colina e o acesso por ruas estreitas. É como um déjà vu e eu me pergunto, onde estou, em Vouliagmeni ou Sitges? Novamente a polícia está por toda parte, centenas deles. Visto assim, é muito semelhante. Mas por outro lado, é totalmente diferente, pois no último ano estiveram duas pessoas de vocês lá, Paul da Romênia, Gerhard Wisnewski, Jim Tucker, alguns outros e eu, não mais de uma dúzia. Todos se abrigaram no mesmo hotel e nos reunimos à noite, juntos à mesa. Aqui é bem diferente, há muito mais mídias alternativas e a mídia estabelecida está presente, acontecem entrevistas, muitas emissoras da Espanha fazem suas reportagens etc. A mídia britânica também está presente. Teve um artigo no “Independent” e eu trabalho aqui para o site do “Guardian”, eu acredito que eles irão colocar meu artigo na edição impressa, isso é uma excelente novidade. Há alguns dias eu concedi uma entrevista à rádio BBC 4... está chegando no mainstream, estão falando sobre isso e não mais rotulando como “teoria da conspiração”. Eles escrevem que acontece a conferência Bilderberg, estas são as pessoas que comparecem, esta é sua possível agenda... isso é completamente novo.


Freeman: Agora, no terceiro dia, qual é sua mais marcante impressão?


Charley: Eu acho que os espanhóis e também a polícia estão muito mais sensíveis para a coisa do que na Grécia. Em Vouliagmeni eu fui agredido fisicamente... aqui eles viram os olhos e acontece segundo o lema, “nós cumprimos nosso dever”, mas eu sinto muita simpatia e eles escolheram um local na Catalunha, que é conhecida pela sua independência. Foi o centro de resistência contra Franco, Visto assim, os Bilderberg fizeram uma má escolha, embora eles de forma alguma sejam tolos.


Freeman: Sim, mas fizeram a escolha certa quanto ao hotel, pois é bastante retirado e de difícil acesso.


Charley: Sim, isto é correto, muito difícil. Por isso existem pessoas que rastejam pelo mato, do outro lado, e tentam lá da colina chegar mais próximo ao hotel para identificar os participantes. Por isso eu me pergunto, é necessária tanta segurança? Eles não poderiam simplesmente conversar conosco sobre o que fazem lá?


Freeman: Sim, certo. Agora se me permite um observação, no último ano você foi para a Grécia com certa ingenuidade, mas mudou rapidamente sua opinião, especialmente quando foi mal-tratado. Em sua opinião, quem são na realidade os Bilderberg?


Charley: Boa pergunta. As pessoas falam da conspiração dos Bilderberg, eu falo sobre a conferência Bilderberg, uma conferência de 4 dias muito importante... não se trata aqui de um jogo. Eles reservam quatro dias de suas agendas lotadas. E olhe só quem está aqui?Timothy Geithner, o secretário da fazenda dos EUA, o chefe do Deutsche Bank, Josef Ackermann, o presidente do Barclays Bank etc. Políticos do alto-escalão, banqueiros, presidentes de multinacionais etc... e eles não estão aqui para gozar o sol. Portanto, essa é minha tese, trata-se aqui de temas mais sérios. Segundo, é um encontro dos poderosos e dos não tão poderosos. Existe dois níveis aqui: as pessoas escolhidas que não têm muito poder e aquelas que dizem o que acontece, ou seja, entre aqueles que acham ter poder, mas na realidade não têm, os chefes de Estado e ministros, e aqueles que realmente têm o poder, ou seja os super-poderosos e os menos poderosos. Por isso temos que saber do que se trata, o que os representantes eleitos conversam com os magnatas não eleitos. Por isso aumentou o interesse da mídia e não é exigir muito saber o que acontece ali.


Freeman: o que você diz do fato de vermos aqui mais pessoas dos chamados movimentos pela verdade, tanta pessoa jovem que querem ajudar. Por um lado protestar, mas também ajudar a investigar. O que você acha disso?


Charley: Nós vemos aqui um novo tipo de pessoa, jovem, interessado na política, jornalista de guerrilha, que registram os fatos e colocam no youtube ou publicam em suas páginas na rede, um exército de pessoas que reagem rápido, conscientes em política e mídia.


Freeman: Isso é um ótimo sinal, um sinal de esperança, ou não?


Charley: Sim, não é ainda um exército, mas uma boa tropa.


Freeman: Nós reportamos online e ao vivo para todo o mundo, mostrando aquilo que provavelmente não seria tornado público.


Charley: Sim, e por isso a internet é tão importante.


Freeman: Obrigado pela conversa, Charley.


A polícia a favor dos manifestantes


O que mais surpreende na relação entre forças de segurança e ativistas é a gradual compreensão dos protestos por parte dos policiais. Diversos relatos mostram que com o passar dos dias, houve uma crescente harmonia entre as partes, chegando ao ponto de vários policiais afirmarem que o trabalho das mídias alternativas é correto e de se admirar. Mais pessoas devem conhecer o que acontece por aqui.


O policial que ameaçou prender o blogueiro do Alles Schall und Rauch mostrou-se mais tolerante e permitiu a realização de fotos mais próximas ao local. Um aperto de mão passou a limpo o mal-entendido. Parece que os próprios policiais estão fartos deste joguinho de gato e rato, parecem não compactuar com esse tipo de proteção dos plutocratas através o dinheiro dos próprios contribuintes!


O comandante da polícia em Sitges demonstrou extra-oficialmente ao jornalista Charley Skelton sua simpatia pelo trabalho dos ativistas: “vocês jovens fazem um grande serviço, nós admiramos vocês”. Ele teria ainda apontado para o hotel e dito “eu não gosto dessa gente”.



Robert Zoellick, presidente do banco mundial, saindo do hotel


Lista dos participantes


A lista dos participantes do encontro deste ano foi divulgada no site bilderbergmeetings.org. Mas esta lista é incompleta, pois existem inúmeros participantes que querem anonimato e estes devem ser identificados.



Extrato da lista dos participantes do Bilderberg 2010


O propósito do Grupo Bilderberg


O site bilderbergmeetings.org parece ser um canal oficial do grupo, através do qual eles querem dirigir a opinião pública a seu respeito.


Numa nota à imprensa divulgada neste site, podemos ler os tópicos que foram abordados na reunião: reforma financeira, segurança, cyber-tecnologia, energia, Paquistão, Afeganistão, problema da fome mundial, esfriamento global, rede social, medicina e relações entre EUA e Europa.


Mas nós sabemos que estes jargões utilizados pelo politicamente correto devem ser interpretados sob a ótica do mundo real em que vivemos: Reforma Financeira significa manter o sistema totalmente desregulado. Segurança está claro, ela deve ser ampliada com mais falsos ataques terroristas. Cyber-tecnologia significa censura na internet. Energia é assegurar os pontos estratégicos de petróleo e gás natural. No Paquistão e Afeganistão é necessário manter o estado de guerra, assegurando assim a colheita de ópio. Fome mundial trata da industrialização de gêneros alimentícios, mantendo a humanidade dependente dos grandes conglomerados.


“Esfriamento global”


Este ponto é o mais impressionante da agenda: passamos para uma total reviravolta da discussão sobre o clima. Agora não existe mais o perigo de um aquecimento global; é inacreditável como somos alvos das mais descaradas chicanas: primeiro todo aquele pânico devido ao malvado CO2, imposto sobre CO2 etc. E agora tentam inserir na agenda o esfriamento! Nenhum trapaceiro comum iria se comportar assim, somente psicopatas criam algo desta natureza... sem moral, consciência, remorso ou escrúpulo.


Rede Social


Aqui trata-se em como lidar com o despertar político da humanidade, como evitar o monopólio das agências de notícias e das mídias de massa submissas. As pessoas começam a se informar por outras fontes e boicotam as mídias. Isso não pode acontecer. Quanto à ciência médica, pudemos ver como ela é muito importante através da terrível pandemia da sonhada gripe suína.


O site afirma ainda que os encontros acontecem somente uma vez por ano, mas isso é uma mentira. Acontecem diversos encontros ao longo do ano, especialmente os encontros executivos que decide sobre tudo. Outros encontros se dão dentro do escopo dos subgrupos: Comissão trilateral e Council on Foreign Relation.


O silêncio na mídia


Alguns veículos de comunicação reportaram sobre o evento do grupo Bilderberg, poucos apenas, nada mais do que se pode contar em uma das mãos. A mídia de massa se silenciou e quem esteve lá, nada passou adiante. Por quê? Porque as agências de notícias não divulgaram nada, zero, niente, e se o pipeline das notícias não é alimentado com essa informação, então nada aparece no outro lado da linha, nos jornais e emissoras de televisão.


Nem todas as mídias são controladas direta e continuamente, mas basta controlar o fluxo de informações na fonte, ou seja, nas agências de notícias e já funciona esplendidamente com a censura.


Além disso, cerca de 1.200 notícias chegam às agências diariamente, porém, apenas 25 a 30 são utilizadas de fato. E ainda passam por mais uma triagem. O que nós lemos, ouvimos e assistimos é apenas um pedacinho do que realmente acontece.


As mídias aplicam um jornalismo Copy & Paste, copiam somente o que vem das agências de notícias e as passam pra frente. Se nada chega, então nada há para se divulgar. Investigações próprias e relevantes não ocorrem mais. Nenhum repórter de alguma grande rede de televisão ou jornal esteve presente em Sitges, excetuando Charley Skelton em serviço pelo Guardian e alguém da Rússia Today.


Por que não havia ninguém lá da Holanda, quando sua rainha estava presente ao encontro. Ninguém apareceu, nenhum paparazzi a espreita para tirar fotos e vendê-las a alguma revista sensacionalista. Mas aqui nenhum deles apareceu. A ausência da mídia deve ter sido “orientada” por terceiros.


Uma rápida busca na ferramenta de busca dos sites das agências de notícias já nos revela o essencial. Com a palavra-chave “Bilderberg” nada se encontra. Que surpresa, nenhum artigo sobre eles... nada!!



Reuters - "No results were found"
AP - "There were no matches for your search"


Ou seja, para a Reuters e AP nunca aconteceu uma reunião do grupo Bilderberg. Se elas não inserem suas notícias no pacote de informações que vendem às diversas empresas de comunicação existentes ao redor do mundo, estão nada acontece. Aparentemente, as reportagens das mídias alternativas sobre os últimos dias em Sitges na Espanha, são apenas espasmos mentais, as fotos obras do photoshop.


É assim que algo real é falsificado.


A quem pertence a agência Reuters? Se pesquisarmos a história da agência, vemos que ela foi fundada pelo judeu Israel Beer Josaphat, que passou a se chamar Paul Julius Reuter, em 1845. Posteriormente, algumas fontes apontam que sua propriedade passou para as mãos da família Rothschild no início do século XX. Esta família possuía então nesta época as principais agências de notícias, como Wolff na Alemanha, Havas na França, e Reuters na Inglaterra. Com isso eles tinham o monopólio das informações. Eles podiam retirar seus nomes das manchetes e seus negócios criminosos, sem que as massas pudessem se dar conta.


O envolvimento dos Rothschild no movimento sionista é demonstrado através da carta de Balfour a Rothschild. Destacamos a seguinte passagem dos Protocolos Sionistas, supostamente uma falsificação que teria sido redigido no Primeiro Congresso Sionista, realizado na Basiléia em 1897, sobre aquelas mídias a serviço da plutocracia:


“Nada será comunicado à sociedade sem nosso controle. Este resultado já foi alcançado em nossos dias, porque todas as notícias são recebidas por diversas agências, que as centralizam de toda a parte do mundo. Essas agências estarão, então, inteiramente em nossas mãos e só publicarão o que consentirmos.”


Silêncio na mídia brasileira


E como não poderia ser diferente, nossos meios de comunicação aqui no Brasil permaneceram no mais profundo silêncio em relação ao encontro. Abaixo apresentamos nossas pesquisas nos mecanismos de busca de algumas empresas de mídia.









Será que foi o terrível “ditador” da Venezuela que decretou a censura nas “independentes” mídias brasileiras? Como é possível que elas nada escrevam sobre um encontro onde os pesos-pesados da atividade econômica mundial estavam presentes, não permitem qualquer conferência com a imprensa, evitam ser registrados, utilizam de forte esquema de segurança, pagos em parte com dinheiro dos próprios contribuintes.


Alles Schall und Rauch

bilderbergmeetings.org


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