www.amazon.com.br/gp/product/B00WQ3MHKU?%2AVersion%2A=1&%2Aentries%2A=0

quarta-feira, 25 de abril de 2012

familias gauchas querem o implante de chip


Edu, veja só, é informação de 2005
Famílias gaúchas na fila para receber implante de chip
22.02.2005

O medo da violência colocou 22 famílias gaúchas na fila para adquirir uma tecnologia de segurança ainda incomum no Brasil: o microchip cutâneo. Atualmente, 42 famílias brasileiras - cerca de 200 pessoas - usam o equipamento no corpo, sob a pele. A base de monitoramento está situada em Miami (EUA). O serviço garante o rastreamento da localização do usuário por meio de satélite 

Os principais clientes são executivos, empresários e suas famílias, aterrorizados com a ameaça dos seqüestros. O serviço está disponível no Brasil há um ano, mas para adquiri-lo os gaúchos aguardam que uma base de monitoramento seja instalada no país, o que deve baratear o serviço. Outras 2 mil famílias estão pré-cadastradas esperando na fila. Para comprar o chip, o usuário desembolsa US$ 10 mil (R$ 27,3 mil). A manutenção mensal por pessoa varia de US$ 200 (R$ 550) a US$ 1 mil (R$2,7 mil). 

O chip tem o tamanho de um grão de arroz e é introduzido no corpo por uma injeção ou pistolas semelhantes às usadas para vacinação. Os clientes têm adquirido o equipamento para todos membros da família devido à mudança no foco dos seqüestros. 

Conforme o engenheiro aeronáutico Ricardo Chilelli, da RCI First Security, que importa o chip, o executivo - dono da empresa e que lida com o dinheiro - não tem sido mais o foco dos ataques. 

- O criminoso escolhe os filhos, pois mexe com o lado psicológico, tornando a negociação rápida e os valores mais altos - explica Chilelli, ex-oficial do serviço de inteligência das Forças Armadas do Brasil, com treinamento nos Estados Unidos 

Rotina controlada por satélite 

O engenheiro ressalta que o chip é apenas um elemento dentro de um pacote de segurança e de cuidados que as pessoas devem adotar: 

- Há uma neurose, um exagero. Nem 10% das pessoas que estão na fila têm perfil para usar uma tecnologia dessas. Cerca de 85% de criminalidade e violência podem ser evitados por puro comportamento. Os conselhos são três: não se deixe avaliar, sonegue informações e dificulte a ação de outras pessoas. 

O não se deixar avaliar envolve questões de exposição demasiada do poder aquisitivo. O engenheiro cita um exemplo: a pessoa, além de usar uma caminhonete importada, coloca no vidro um adesivo da escola dos filhos - tradicional e cara - e adesivo de que é criador de uma determinada raça de cavalos ou gado. Isso atrai a atenção do criminoso. 

A análise sobre a necessidade do uso de uma tecnologia como o microchip cutâneo é feita a partir do estudo do perfil da família: poder aquisitivo, quem são, quanto ganham, quem são os amigos, inimigos, o quanto estão expostos na mídia, onde é a casa, as residências de litoral e campo, os escritórios, enfim, toda a rotina é arquivada sob números e códigos identificadores. Se uma das pessoas monitoradas fugir à rotina sem avisar, um alerta é dado e a busca é iniciada. O alerta pode ser feito por familiares. 

Chilelli observa que para usar o chip a pessoa tem de estar consciente, não pode ser obrigada, como às vezes ocorre com adolescentes. 

- O pai contrata o serviço e obriga os filhos a usarem. Para provocar, os adolescentes saem da rotina, nos dando falsos alertas. Canso de levantar helicópteros para procurar adolescente que está querendo contrariar o pai - conta o engenheiro, que tem clientes em países como México e Colômbia. 

No Brasil, não há estudos nem legislação tratando do uso do chip sob a pele. Conforme Chilelli, o órgão de saúde dos EUA liberou o uso e nunca, em nenhum país, foram registrados problemas no organismo decorrentes do chip. 

Fonte: Jornal Zero Hora RS 

Nenhum comentário:

https://www.amazon.com.br/dp/B06XX75VKJ