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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

ALMAS NA CHUVA

 
 

FONTE
http://www.chabad.org.br/datas/shemini/shi016.html
 
   
 Almas na Chuva
 por Yossi Jacobson - Publicado originalmente em Farbrenguen Magazine 
 
Se D’us é "perfeito", como afirma o Judaísmo, por que Ele criou o universo? Que lacuna Ele estava procurando preencher?

A resposta fornecida pelo misticismo judaico é que D’us desejava Se casar. O casamento precisa de alguém distinto de você mesmo, com quem compartilhar sua vida, uma união de marido e mulher. D’us escolheu a humanidade como Sua noiva.

Que casamento foi este – uma montanha russa de romance, afeição, brigas e afastamentos. Em toda geração, muitos conselheiros advogam um divórcio, enquanto outros proclamam o Noivo morto. Porém, o relacionamento perdurou porque ambos os parceiros sabem intrinsecamente que pertencem um ao outro. Quando todos os véus são removidos, o homem anseia claramente pela união com D’us.

Segundo a Cabalá, a época dos Grandes Dias Festivos é a experiência anual do matrimônio cósmico entre D’us e a humanidade. Os cinco momentos espirituais chave da época imitam as fases básicas de um namoro e união convencionais. Os Dias Festivos nos convidam a viajar novamente através deste processo e a rejuvenescer o relacionamento.

Segundo a Cabalá, a época dos Grandes Dias Festivos é a experiência anual do matrimônio cósmico entre D’us e a humanidade. Os cinco momentos espirituais chave da época imitam as fases básicas de um namoro e união convencionais. Os Dias Festivos nos convidam a viajar novamente através deste processo e a rejuvenescer o relacionamento.

O Namoro

O mês hebraico de Elul precede as Grandes Festas. Este mês é descrito nos ensinamentos chassídicos como uma época em que "o Rei vai a campo para encontrar Seu povo, saudando-os com bondade e carinho, mostrando a todos um semblante alegre." Nós, por nossa vez, "abrimos nosso coração a D’us".

O Noivo Faz o Pedido

O mundo fica frenético, diz o Mestre Cabalista Rabi Yitschac Luria. "Durante a noite de Rosh Hashaná" – escreve ele – "a consciência que anima o universo torna-se fraca." Os grandes místicos judeus, de fato, sentiam-se fracos durante a noite de Rosh Hashaná.
Toda a existência foi criada pelo mérito deste casamento proposto. Se O recusarmos, então tudo foi em vão. O cosmos inteiro espera a nossa decisão.

A Noiva Se Compromete

Na manhã de Rosh Hashaná, um som pungente se eleva da Terra: o grito do shofar. É um grito simples, expressando a ânsia do homem de se conectar com o Divino.
Nós já decidimos. Nossa resposta é sim.

O Casamento

Chega o dia do casamento: Yom Kipur. Um dia descrito na Cabalá como "o tempo da unidade", no qual a noiva e o noivo cósmicos forjam um vínculo para a eternidade.

Na tradição judaica, os noivos jejuam no dia do casamento. No dia em que nos unimos com D’us, também abstemo-nos de comida e bebida. O Talmud ensina que no casamento, todos os pecados dos noivos são perdoados.

É por isso que este dia é chamado de Yom Kipur, o Dia da Expiação.

A cerimônia de casamento começa com a tocante melodia de Kol Nidrê, na qual removemos a força dos votos e vícios que nos subjugam. Durante estes momentos profundos, tentamos nos libertar do comportamento compulsivo e dos hábitos negativos, e deixamos de lado todo o ressentimento, animosidade, ira, medo e inveja.

A tradicional cerimônia do casamento judaico culmina com os noivos entrando numa sala isolada (cheder yichud em hebraico) para passarem algum tempo a sós. Yom Kipur culmina com a Ne’ilah, ou prece de encerramento, assim chamada porque quando o sol de Yom Kipur se põe, os portões do Céu se fecham – conosco lá dentro.

Durante Ne’ilah, cada alma está a sós com D’us.

A Celebração

Quando os noivos saem do aposento privado, começa a festa. De Yom Kipur nós saltamos para a festa de sete dias de Sucot, descrita na Torá como a "época do nosso júbilo".
Estes dias estão repletos de festejos e intensa felicidade, celebrando a união entre D’us e Seu povo.

União

Termina a festa de casamento. Os convidados e parentes voltaram para casa. Na consumação do relacionamento, os noivos experimentam a intimidade pela primeira vez, suas vidas fundindo-se juntas como marido e mulher.

Então, após os sete dias de Sucot, atingimos o zênite da época das Grandes Festas: Shemini Atsêret e Simchat Torá, descrita na Torá como o "tempo da intimidade com o Divino". Durante estes dois dias o júbilo chega ao auge, à medida que D’us e Seu povo se fundem num todo único. Uma semente Divina é plantada no coração de cada um de nós.

É por isso que recitamos preces especiais pela chuva na festa de Shemini Atsêret. O que é chuva? No meio da intimidade entre céu e terra, gotas procriadoras vindas do céu são absorvidas, fertilizadas e nutridas pela mãe-terra, que no devido tempo dará à luz seus filhos botânicos.

O Mês Comum

A lua-de-mel chega ao fim e a empolgação começa a diminuir. Agora o casamento se torna carinho mútuo e demonstração de confiança e lealdade, à medida que passamos pela rotina diária da vida.

Dos doze meses do calendário judaico, o único que não possui um só dia festivo é o que vem imediatamente após a época das Grandes Festas. O mês de Cheshvan é o tempo de construir um genuíno relacionamento com nosso Parceiro de casamento em nossa vida diária. Esta é a época de descobrir o júbilo que vem de um contínuo relacionamento com D’us.
 
http://www.chabad.org.br/datas/shemini/shi016.html



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