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segunda-feira, 8 de setembro de 2014

O Ataque do Grey Demônio

                  Alan subiu as escadas da mansão com leveza extrema apesar de conhecer pouco a casa, pois morava nela a poucos dias, abriu o quarto de sua esposa e encontrou ela dormindo, normalmente. Foi até o quarto de sua filha e lá estava ele, o Grey marrom.
                  Seus braços longos ainda não envolviam sua filha, mas ele a observava. Alan saltou em cima dele golpeando—o com os dois pés! Sentiu o baque com aquele couro estranho, flácido, mas muito resistente.
                  Aquele ser não era frágil como os outros Greys, parecia uma raça mais tenebrosa, mais guerreira. O ser o atacou com ferocidade se armando como uma tarântula e saltando sobre ele. Alan se esquivava e golpeava o ser com golpes de WZOU.
                  Sua filha não acordou, parecia anestesiada, sua esposa também não acordou, apesar do zunzum, do estardalhaço no quarto da filha. Os dois combateram com leveza, o Grey parecia não tocar o solo. Alan tenta tava usar telepatia para descobrir o que aquele ser queria, como e porque violara o quarto sagrado de sua filha. Elas permaneciam dormindo, era como se estivessem dominadas por uma magia profunda.


                  Quando o morcego vampiro suga alguém ele solta um líquido anestésico, assim a pessoa não acorda mesmo sendo sugada, o mesmo ocorria ali, elas não acordavam apesar do barulho, nem a filha, nem a mãe no quarto anexo.
                  Aquele Grey era vivo, era um ser de mundos profundos do cosmos, não era como a maioria dos demônios da hierarquia do fogo que são mortos, ou seja, perderam o corpo angelical deles e agora sobrevivem através de rituais de magia usando os magos para manter eles ligados ao mundo dos vivos.
                  Este é o maior papel das Hierarquias do Fogo, tirar através de rituais os demônios do abismo, onde estão em seu sono de morte, em seu sono de esquecimento, com os rituais estes demônios invadem a terra onde matem e pertubam a mente humana.







                  O ser não deixava que ele lesse sua mente, sentiu que Alan era superior a ele no combate, pois praticava o Wzou. Por isso penetrou na parede como se ela fosse uma bolha de sabão, fugindo no vazio, certamente penetrando num portal. Alan ficou suado e confuso com o combate, assustado porque aquele ser estranho poderia ter matado ou raptado sua filha caso ele não intervisse.  Os escorpiões certamente já sabiam que ele estava de volta a terra, todo cuidado era pouco, a Irmandade do Oriente ia procurar uma brecha para atacar sua família, ele não podia dar brecha, tinha que estar sempre orando, pois podia ser bom no Wzou, mas não podia enfrentar a covardia das trevas agindo em surdina...



                  As garras da morte em seu pescoço eram frias e assustadoras, mas ele confiava em Hachem, nos milhões de anjos que lutam pela causa dele contra Shitaia.

                     O fim está prôximo, temos pouco tempo para alertar o mundo. A irmandade do oriente se prepara para devorar a alma da terra...

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