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domingo, 14 de junho de 2015

China abre caminho para dominação global baseada no plano Marshall americano

Bandeira da China

Opinião: China abre caminho para a dominação global baseando-se no Plano Marshall dos EUA

© Sputnik/ Iliy Pitalev
MUNDO
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Enquanto os EUA e a Europa concentram seus esforços contra a propagação do Estado Islâmico, a China está habilmente conduzindo seu caminho para a dominação da economia global. Padrão muito semelhante ao do Plano Marshall que os EUA aplicaram na Europa no pós-Segunda Guerra para se contrapor a influência Soviética, de acordo com economista francesa.
A China está pavimentando seu caminho para a posição dominante na economia global em grande parte com base no Plano Marshall que os EUA usaram na Europa nos anos pós-Segunda Guerra Mundial, segundo disse a economista francesa e professora de economia na Pierre Mendes, Universidade Francesa em Grenoble, Mylène Gaulard, em entrevista a agência de mídia Atlantico news.
Gaulard explicou que, similar aos EUA na Europa, a China agora está conquistando o mercado externo e ganhando controle sobre os países em desenvolvimento do sul da Ásia.
"Desde que o presidente Xi Jinping chegou ao poder em 2012, o país realmente coloca mais ênfase sobre o chamado 'poder suave'. Além dos laços econômicos e financeiros, a China ajuda países [em desenvolvimento] a financiar projetos de infra-estrutura e aumenta a ajuda paga para o desenvolvimento dos países aonde tem fortes interesses ", disse.
"Como o Plano Marshall aplicado pelos Estados Unidos na Europa para combater a influência soviética após a Segunda Guerra Mundial, o novo banco de investimento, criado pela China para financiar projetos de infra-estrutura na Ásia, vai defender os seus interesses nesses países ", explicou.
A economista acrescentou que isso também irá facilitar os investimentos das empresas chinesas, as exportações de produtos chineses e irá garantir o fornecimento de suas matérias primas.
O constante aumento nos gastos militares chineses, segundo Gaulard, é um sinal do "poder duro" usado para ganhar um papel crescente na região.
"A China está hoje em dia mais e mais presente na África, Ásia Central e América Latina. As empresas chinesas, privadas ou públicas, estão sendo alocadas para países ricos em matérias-primas e acordos de livre comércio estão sendo assinados com esses países", acrescentou.
O Plano Marshall (oficialmente Programa Europeu de Recuperação, ERP na sigla em inglês) foi uma iniciativa americana para ajudar a Europa nos anos do pós-guerra.
Os objetivos dos Estados Unidos eram reconstruir as regiões devastadas pela guerra, remover as barreiras comerciais, modernizar a indústria, fazer dezessete países da Europa prósperos novamente e, assim, evitar a propagação do comunismo.
Os Estados Unidos temiam que a pobreza, o desemprego, e desorganização do período pós-Segunda Guerra Mundial estivessem reforçando o apelo dos partidos comunistas aos eleitores na Europa Ocidental.
O plano esteve em funcionamento durante quatro anos, com início em abril de 1948.


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