Ovnis : EUA devem reabrir "Blue Book" | ||||||||||
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Os Estados Unidos interromperam em 1969 o projeto conhecido como Blue Book, que teve início na Força Aérea em 1952, para investigar os ovnis. O motivo foram as críticas do Congresso ao rigor e a validade destas investigações.
Ontem (13) , um grupo de 14 cientistas, pilotos, militares e funcionários governamentais de sete países pediu aos Estados Unidos que reabram a investigação oficial sobre os ovnis encerrada em 1969, segundo BBC News.
"Queremos que o governo dos EUA deixe de publicar histórias que perpetuam o mito de que todos os objetos voadores não identificados (OVNIS) podem ser explicados em termos convencionais", assinalou em entrevista coletiva Fife Symington, ex-governador do Arizona.
Os especialistas que participaram da entrevista coletiva criticaram a falta de liderança dos EUA no terreno dos ovnis, assim como o sigilo governamental sobre o tema.
Ray Bowyer, um piloto da Aurigny Air Services, uma companhia aérea das ilhas do Canal da Mancha, lamentou que nos Estados Unidos o fenômeno não seja tratado com a mesma transparência que no Reino Unido.
Bowyer disse que em abril comunicou de forma imediata às autoridades a presença de vários objetos estranhos sobre o Canal da Mancha.
"Não é uma opção. As tripulações têm a obrigação de reagir dessa maneira", indicou o piloto, que destacou que a situação é bem diferente da vivida há um ano pelos funcionários do aeroporto internacional de Chicago (EUA), que observaram um objeto estranho sobre o terminal.
"As testemunhas tiveram medo de falar sobre o que viram, por temerem perder o trabalho, e a Agência Federal de Aviação lhes disse que o que tinham visto era simplesmente produto da meteorologia", apontou Bowyer.
Perante problemas como estes, o astrônomo francês Jean-Claude Ribes considerou necessário superar os preconceitos.
"Caso se pudesse comprovar que esse é o caso, a hipótese extraterrestre seria a mais plausível para essas naves avançadas. É uma possibilidade fantástica, mas não irracional, tendo em vista os dados existentes", acrescentou.
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