Cientistas conseguem detectar precocemente tempestades solaresEstudo publicado na «Science» apresenta dados das missões Stereo e Soho2011-08-22 As observações realizadas pelas missões solares Soho e Stereo, da agência espacial norte-americana NASA, revelaram novos dados que ajudarão a conhecer melhor a evolução das tempestades solares. Esse fenómeno pode danificar satélites e provocar falhas nas comunicações. Cientistas da Universidade de Stanford (Califórnia) desenharam um novo método para detectar a chamada ‘ejecção de massa coronal’, que provoca as auroras boreais mas também a interrupção das comunicações. As erupções solares emergem do interior da estrela, explodem na sua superfície e lançam uma bolha de plasma que provoca uma onda e se expande através do sistema solar. A existência dessas erupções está documentada mas os cientistas continuam a estudar como detectá-las antes que se formem para poderem evitar as suas consequências. Para além de serem perigosas para as comunicações, podendo provocar apagões na Terra, são também um perigo para os astronautas que estão no espaço. Os dados do Observatório Solar e Heliosférico SOHO, uma missão conjunta da e da Agência Espacial Europeia ESA, foram analisados pela equipa de Stathis Ilonidis. Neles, detectaram-se sinais da formação de manchas solares emergentes antes de chegarem à superfície do sol. O estudo publicado na revista «Science» indica que os campos magnéticos emergem de 0,3 a 0,6 quilómetros por segundo e provocam manchas solares um ou dois dias depois de serem inicialmente detectadas. Foram também apresentadas novas imagens captadas pelas naves gémeas STEREO, lançadas em 2006 para aperfeiçoarem a capacidade de prever tempestades solares. A sua nitidez vai melhorar a capacidade de observação e estabelecer novos modelos de previsão. Artigo: Detection of Emerging Sunspot Regions in the Solar Interior
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