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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

ROBÔ ABELHA




Embora ainda não se pareça quase nada com uma abelha verdade, o Robô-Abelha tem cheiro de abelha e zumbe e dança como uma abelha. E elas o entendem.


Robô-abelha comunica-se com abelhas de verdade pela dança


Com informações da New Scientist - 23/08/2011


Robô-abelha comunica-se com abelhas de verdade pela dança

O pequeno robô-abelha pode girar, vibrar suas asas em diferentes ritmos, liberar cheiros e gotas de néctar e até emitir calor. [Imagem: Landgraf et al.]


Dança das abelhas


Embora ainda não se pareça quase nada com uma abelha verdade, o Robô-Abelha tem cheiro de abelha e zumbe e dança como uma abelha.


E, em um campo na Alemanha, ele começou a fazer suas primeiras tentativas de se comunicar com abelhas de verdade usando a linguagem dos próprios insetos: a dança.


As abelhas são famosas por se comunicar pelo "rebolado". Ainda nos anos 1940, o biólogo Karl von Frisch descobriu que a amplitude e o ângulo da dança têm uma correlação com a distância e a direção da fonte de alimento que acaba de ser descoberta.


Tim Landgraf e seus colegas da Universidade Livre de Berlim, na Alemanha, programaram seu robô-abelha para imitar essa dança - na verdade, o programa contém informações sobre 108 danças diferentes, coletadas graças a filmagens de colmeias com câmeras de vídeo de alta velocidade.


Robô-abelha


Como uma abelha real, o pequeno robô-abelha pode girar, vibrar suas asas em diferentes ritmos, liberar cheiros e gotas de néctar e até emitir calor.


Como construir um robô autônomo do tamanho de uma abelha é um desafio à parte, Landgraf decidiu fazer um robô "ancorado" - o robô-abelha foi fixado na extremidade de uma haste metálica.


A haste é controlada por um mecanismo acionado por computador, que transforma as informações do programa em rebolados - vibrações - e deslocamentos adequados para cada dança.


Comunicação robô-abelha


Os pesquisadores partiram então para ver o que as abelhas de verdade acham da abelha robótica.


Em um campo nas proximidades de Berlim, eles treinaram as abelhas de uma colmeia para usar um alimentador.


Eles então fecharam o alimentador, o que fez com que as abelhas permanecessem na colmeia.


Foi a vez do robô-abelha entrar em cena, já devidamente treinado na dança que os pesquisadores acharam que seria a mais adequada para fornecer o endereço de um outro alimentador, ainda desconhecido das abelhas da colmeia.


As abelhas imediatamente deixaram a colmeia. Mas elas voaram para o antigo alimentador e, encontrando-o fechado, retornaram à colmeia.


Os pesquisadores ficaram entusiasmados com esse resultado inicial porque, se as abelhas tivessem apenas ficado assustadas com o robô-abelha, elas teriam atacado o intruso, e não voado para o alimentador.


Tudo agora parece ser o caso de um pequeno ajuste de linguagem. Ou seja, o robô-abelha já consegue "falar" com as abelhas, embora ainda não conheça o "idioma" o suficiente para passar sua mensagem.


Sapateado das abelhas


E os cientistas estão aprimorando seu conhecimento da dança das abelhas, que tem-se mostrado bem mais complicada do que von Frisch imaginou.


Por exemplo, estudos demonstraram que as abelhas nem sempre prestam atenção nas danças das suas companheiras. O rebolado tem mais efeito quando o estoque de comida está baixo.


Outra descoberta, contudo, forçará Landgraf e seus colegas aprimorarem seu robô-abelha: estudos demonstraram que o "sapateado" das abelhas também desempenha um papel na comunicação, e a versão atual do robô-abelha não tem pernas.



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