John Loftus, que citei no começo deste artigo, disse desta situação traiçoeira: "já é bastante grave que a família Bush ajudasse a levantar o dinheiro que Thyssen deu a Hitler nos anos 20, mas conceder apoio e conforto ao inimigo em tempo de guerra é traição. O banco dos Bush ajudou a família Thyssen a fabricar o aço nazista que matou soldados aliados."
Tarpley e Chaitkin, em "George Bush: Uma Biografía Não Autorizada", são mais objetivos: "A fortuna da família do presidente foi em grande parte um resultado do projeto Hitler. "
Ainda não estão convencidos? Pois bem, que dizem disto: a UBC, dirigida por Prescott Bush, e em cooperação estreita com o German Steel Trust de Fritz Thyssen, produziu as seguintes porcentagens da máquina de guerra nazista:
- 50.8% ferro gusa
- 41.4% chapas largas
- 36% chapas reforçadas
- 38.5% aço galvanizado
- 45.5% canos e tubos
- 22.1% arames
- 35% explosivos
Todos os materiais acima citados são necessários para construir blindados, aviões de combate, canhões e bombas – aproximadamente 1/3 de toda a máquina de guerra alemã e tudo isso bancado não apenas por um nazista declarado como Fritz Thyssen, mas também pela família Bush.
Seja como for, se já não estão enojados o bastante, façamos um pequeno salto de alguns anos. A guerra termina em 1945 e Fritz Thyssen morre em 1951. Com sua morte, os demais acionistas da UBC encerraram suas participações (se tratava dos mesmos bens congelados pelo governo em 1942 sob a "Lei Norte-americana de Custódia de Bens Estrangeiros" e que não foram restituídos antes de 1951). E adivinhe quem foi um dos beneficiários... acertou - Prescott Bush! E quanto dinheiro ele recebeu? 1,5 milhão de dólares. Por coincidência, o senhor Bush se apossou deste dinheiro e imediatamente utilizou-o para abrir seu próprio negócio. Conveniente, não? Pior ainda, os amigos de Prescott Bush (os mesmos traidores de Wall Street que financiaram Hitler) são igualmente os mesmos que com o tempo fizeram de George Bush pai diretor da CIA nos anos 70 e colocaram ele e seu filho na Casa Branca. Agora entenderam porque Dan Rather e o New York Times não veiculam este tipo de informação?
Para confirmar os detalhes acima mencionados, vieram a tona novas informações em 1996, provenientes de três fontes distintas:
a) o jornalista holandês Eddy Roever,
b) os informes confidenciais liberados pela "Lei Norte-americana sobre a Liberdade de Informação" e
c) os “Arquivos sobre a Custódia de Bens Estrangeiros". As informações provenientes destas fontes dão uma imagem ainda mais repugnante da situação.
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