Hoje, apenas os restos da supernova de Vela podem ser vistos, mas, segundo cientistas, ela impulsionou partículas a energias altíssimas
Foto: Divulgação
Uma teoria astronômica dos anos 30 pode ter encontrado seus primeiros indícios favoráveis em um experimento na Antártida. Segundo a hipótese, ondas de choque de explosões estelares, ou os campos magnéticos superdensos resultantes das estrelas de nêutrons - que por sua vez são resultantes das explosões estelares -, são capazes de impulsionar partículas a energias altíssimas. "Contudo, não havia absolutamente nenhuma evidência disso", diz o pesquisador Francis Halzen, da Universidade de Wisconsin. As informações são da New Scientist.
Cientistas da universidade americana que trabalham no detector Cubo de Gelo, no continente gelado, detectaram partículas de alta energia que atingiram a Terra e que seriam resultado de uma explosão estelar a 800 anos-luz.
Os pesquisadores afirmam que foram detectadas "chuvas" de partículas que atingiram o planeta enquanto raios cósmicos atingiam nossa atmosfera. Após analisarem cerca de 4,3 bilhões dessas partículas entre junho de 2007 e março de 2008, os cientistas encontraram um pequeno, porém claro, excesso de raios que vinham da constelação Vela. "Esta talvez seja a primeira forte indicação que temos (para dar suporte à teoria)", diz Halzen.
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