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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

ASTERÓIDES EVOLUEM?

Estudo revela que
asteróides «evoluem»

Estes corpos espaciais podem dividir-se em dois durante a sua rotação

2010-08-26
Os elementos de um asteróide binário só se separam se o mais pequeno for 60 por cento inferior ao maior
Os elementos de um asteróide binário só se separam se o mais pequeno for 60 por cento inferior ao maior
Os asteróides são grandes massas rochosas que giram à volta do Sol. Ao longo do tempo, a forma destes corpos vai-se alterando. Ocasionalmente, originam outros asteróides mais pequenos que se autonomizam e começam também a orbitar o Sol.

A descoberta foi feita por um grupo internacional de cientistas e está agora publicada na «Nature». Na investigação, liderada por Petr Pravec, do Instituto Astronómico da República Checa, participaram 16 instituições de vários países.
Quando os asteróides giram com rapidez suficiente podem dividir-se em dois corpos que começam a orbitar entre si. Estes, chamados de asteróides binários, são frequentes no Sistema Solar (na Cintura de Asteróides, entre Marte e Júpiter). Os astrónomos explicam que muitos deles não permanecem juntos.

Para realizarem o estudo, os cientistas analisaram 35 pares de asteróides, medindo a sua luminosidade e compararam o seu tamanho. Determinaram, então, a velocidade a que giravam, utilizando a técnica de fotometria.

Investigação foi liderada por Petr Pravec (Instituto Astronómico da República Checa)
Investigação foi liderada por Petr Pravec (Instituto Astronómico da República Checa)
Concluíram que em todos os pares estudados havia uma relação entre os elementos maiores e os mais pequenos. O tamanho do menor era 60 por cento inferior ao do seu companheiro. Estas medições corroboram a teoria formulada em 2007 por Daniel Scheeres (co-autor do estudo), em que se defendia que os elementos de um asteróide binário só podem separar-se se o mais pequeno for 60 por cento inferior ao seu companheiro.

Scheeres explica que quando se forma um asteróide binário, a sua órbita começa por ser caótica. O mais pequeno rouba energia ao grande, fazendo com que este gire mais lentamente e que órbita dos dois se expanda.

No entanto, o que mais surpreendeu os cientistas durante o estudo foi a descoberta de que a luz do Sol desempenha um papel preponderante no “nascimento” de asteróides. Quando estes são atingidos pela luz solar reagem como os moinhos de vento e, assim, a sua rota pode ficar alterada durante milhões de anos.

Artigo:
Formation of asteroid pairs by rotational fission

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