www.amazon.com.br/gp/product/B00WQ3MHKU?%2AVersion%2A=1&%2Aentries%2A=0

domingo, 7 de novembro de 2010

ESTRUTURAS ESTELARES

EDU DALLARTE

Sonda Kepler revela pulsações das estrelas

Astrosismologia ajuda a compreender estruturas estelares

2010-10-31
Os dados estão a revolucionar a compreensão das estrelas e das suas estruturas
Os dados estão a revolucionar a compreensão das estrelas e das suas estruturas
A sonda Kepler da NASA, lançada para o espaço em 2009, começa revelar as suas potencialidades. Os cientistas estudaram os dados obtidos pelo telescópico durante mais de um ano e apresentaram algumas conclusões. A equipa de investigadores do Consórcio de Ciência Asterossísmica do Kepler (KASC) revelou que foram detectados “terramotos” estelares, ou seja, temores e oscilações de estrelas que podem oferecer novas perspectivas sobre o tamanho, a idade e a evolução das mesmas.

A análise às oscilações é semelhante à que os sismólogos fazem aos terramotos para conhecerem o interior da Terra. A astrosismologia estuda a estrutura interna de estrelas pulsantes pela interpretação de seus Espectro de frequência.
Douglas Hudgins, cientista do programa Kepler diz que os dados estão a revolucionar a compreensão das estrelas e das suas estruturas. Na apresentação dos resultados, os cientistas centraram-se na estrela 11026764 CCI.

Com 5,94 mil milhões de anos, a estrela cresceu um pouco mais de duas vezes o diâmetro do Sol. Vai continuar a crescer até se transformar numa gigante vermelha. As oscilações da estrela revelam que esta é alimentada pela fusão de hidrogénio numa camada fina em torno de um núcleo rico em hélio.


Os investigadores também apresentaram novos dados sobre a estrela RR Lyrae, estudada pelos astrónomos há mais de 100 anos para medição de distâncias cosmológicas. O brilho – ou amplitude de onda da luz da estrela – oscila num período de 13,5 horas. Durante esse período acontecem outras pequenas mudanças cíclicas na amplitude.


Este comportamento, conhecido como efeito Blazhko, pode agora ser compreendido. As observações revelam que há um período de oscilação que ainda não se tinha detectado e que ocorre com uma escala de tempo duas vezes superior ao de 13,5 horas.


Os dados que o Kepler fornece e irá fornecer, explicam os cientistas, são importantes pois ajudam à compreensão do futuro do nosso Sol e da evolução da nossa galáxia.


De lembrar que a equipa do
Centro de Astrofísica da Universidade do Porto também participou neste estudo.

Nenhum comentário:

https://www.amazon.com.br/dp/B06XX75VKJ