Nasa divulga gigantesca proeminência na superfície solarQuem acompanha os boletins de atividade solar divulgados aqui no Apolo11 reparou que há alguns dias as imagensmostraram uma forte ejeção de massa coronal que atingiu a Terra, provocando fortes tempestades geomagnéticas. Ontem a Nasa divulgou novas imagens do dia do fenômeno que mostram mais de perto a beleza e o gigantismo desse evento.
Clique para ampliarAs cenas foram captadas no dia 30 de março de 2010 pelo novo observatório espacial SDO (Solar Dynamics Observatory, ou Observatório de Dinâmica Solar) e segundo a agência americana as imagens têm a mesma qualidade das películas IMAX e permitirão aos cientistas melhorar bastante a previsão das tempestades solares. A imagem divulgada foi registrada no comprimento de onda do ultravioleta e mostra uma massiva pluma de plasma extremamente denso, que explodiu na superfície do Sol, produzindo uma espécie de elo que segue as linhas do campo magnético da estrela.
Quando essas esteiras de plasma (gás aquecido a altíssimas temperaturas) se destacam contra o fundo escuro do espaço, se tornam vívidas e brilhantes e recebem o nome de proeminências. Quando comparadas ao tamanho e massa do Sol, a proeminência parece pequena e irrelevante, mas essa impressão é apenas relativa. Entre a superfície do Sol e o topo do elo cabem aproximadamente dez planetas Terra. A sequência de animação mostra que instantes após a formação da proeminência o elo se rompe, lançando ao espaço o gás de seu interior. Dependendo da localidade do Sol onde ocorre a explosão, as partículas sopradas podem se dirigir à Terra. A maior parte delas é desviada pelo campo magnético do planeta enquanto uma fração bem pequena alcança a alta atmosfera. Quando isso acontece ocorrem as chamadas tempestades geomagnéticas, que podem ser vistas nas latitudes mais elevadas na forma de auroras boreais. Imagens: No topo, gigantesco filamento de gás aquecido é formado na superfície do Sol. Entre a superfície da estrela e o topo do elo cabem aproximadamente dez planetas Terra. Acima, vídeo feito com sequência de imagens mostra a formação da proeminência e seu rompimento. Crédito: Nasa/The Solar Dynamics Observatory/Youtube.
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